Criado a Associação de Síndicos de Santa Catarina

EM 2 ago, 2016

Tomar decisões, resolver problemas e lidar com o dinheiro de inúmeras famílias. A tarefa não é fácil e essas são apenas algumas das responsabilidades que cabem aos síndicos dos condomínios. Para fortalecer a categoria e facilitar a interação entre as pessoas que exercem o cargo, foi anunciada a criação oficial da Associação de Síndicos do Estado de Santa Catarina, a ASDESC. Aberta aos síndicos de função e profissionais, e também aos moradores, a associação tem como intuito principal trazer benefícios a todos que vivem nesse tipo de moradia no estado catarinense.

Segundo o síndico profissional Edgar Francis, que foi eleito presidente provisório, a ideia de criar a ASDESC segue a tendência de grandes polos, como São Paulo, Curitiba e Brasília, que já possuem suas organizações. Até o momento, 50 pessoas manifestaram o interesse imediato em se associar. “A diretoria da associação se comunica por meio de grupos criados desde o ano passado, que une aproximadamente 250 síndicos de diferentes bairros, a princípio da Grande Florianópolis”, detalhou Edgar, ao citar que o próximo passo é estabelecer conexão com grupos também de Balneário Camboriú, Itajaí e Criciúma.

A inspiração inicial para delinear a associação partiu da necessidade de regulamentação da profissão de síndico profissional – um Projeto de Lei que trata do assunto está parado na Câmara dos Deputados. “Em virtude da profissionalização da função, começou a surgir a necessidade de regulação dessa classe. Um dos objetivos é buscar junto aos poderes públicos essa regulamentação”, disse o presidente da entidade, ao contar que a ideia vem sendo amadurecida desde o ano passado.

Para os síndicos profissionais Rangel Correa Vargas e Neide Aparecida Carvalho, que atuam na Grande Florianópolis e ocupam cargos na diretoria provisória da ASDESC, essa união é fundamental para dar respaldo tanto na regulação da profissão quanto nos processos que envolvem a rotina dos condomínios. “A união da categoria é importante para que as pessoas tenham visibilidade de que é o síndico profissional é uma pessoa preparada, especializada e que está fazendo o seu trabalho como uma outra função qualquer”, comentou Neide.

Além de dar apoio, a associação também irá apurar a responsabilidade dos profissionais na tomada de decisões. “Além de organizar os síndicos profissionais do Estado para melhorar a visão que as pessoas têm da profissão, a ideia é criar um órgão de classe, uma área para apurar quem leva algum prejuízo ao condomínio, e fazer com que essa pessoa seja penalizada pela associação. É um incentivo para que todos façam um trabalho correto”, explicou Rangel.

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Fonte: Jornal dos Condomínios, Angela Dal Molin

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