Então, a coisa está esquentando…
E ao invés dos lindos norte-americanos esfriarem o planeta, preferem ganhar mais dinheiro e torrarem a população do planeta toda.
Seria isso que o Kim Jong-un, a toda-autoridade da Coréia do Norte, está tentando frear com esses testes de mísseis? Afinal, ele criticou o presidente dos U.S.A, Donald Trump, ao declarar a saída de seu país do “Acordo de Paris”.
Através de um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Kim afirmou que a decisão de Trump foi “o cúmulo do egoísmo” e uma demonstração de que os EUA “só estão procurando o seu próprio bem-estar, mesmo que ao custo de todo o planeta”:
“O aquecimento global é um dos mais graves desafios que a Humanidade enfrenta hoje, e o Acordo de Paris, que pede para que os países apresentem contribuições para reduzir os gases-estufa, é o resultado disso”, afirmou o porta-voz, à agência estatal de notícias KCNA. “O ato egoísta dos EUA não só tem graves consequências para os esforços internacionais para proteger o meio ambiente, mas representa grande perigo para outras áreas”.
Mas o que chamou a atenção hoje, é essa notícia:
Ondas assassinas de calor irão castigar nosso planeta
Por mais que um ou outro digam que as mudanças climáticas são fábulas, não, elas não são. E estão levando a humanidade em um caminho bem perigosos, com volta difícil e final trágico. Mais um estudo profissional prova essa sequência.
Pesquisadores da Universidade do Havaí, nos EUA, estimam que até o final do século pelo menos 74% da população total da terra será exposta a ondas de calor letais. Isso ocorrerá se as emissões de CO2 continuarem aumentando nas taxas atuais.
Ou seja, nada muito fora da realidade.
Publicado na revista científica Nature, o estudo é bem trágico quanto ao futuro. Alega que, mesmo se as emissões forem reduzidas de forma acintosa, 48% da população será afetada pelas ondas letais até 2100.
E não precisamos ir tão longe para acharmos exemplos do quão letal podem ser essas ondas de calor. Em 2003, na Europa, nada menos do que 70 mil pessoas morreram devido a esse fenômeno. Pouco mais tarde, em 2010, foram 10 mil vítimas fatais apenas na Rússia. Uma situação extremamente perigosa, pois.
“Estamos ficando sem escolhas para o futuro. Ações como a retirada dos Estados Unidos do Acordo de Paris são um passo na direção errada que inevitavelmente demorará a consertar um problema para o qual simplesmente não há tempo a desperdiçar”, afirma Camilo Mora, professor da universidade.
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