O que uma rua representa para a vida na cidade

EM 21 jul, 2016

CURITIBA/PR.

Como serão as ruas brasileiras do futuro, digamos, daqui há 100 anos? Tenderíamos a uma divisão espacial entre acima e abaixo, como no filme Blade Runner (1982) de Ridley Scott, em que o rés ao chão seria confuso, sujo e ameaçador enquanto veículos flutuantes circulariam livremente pelo ar, ao lado de gigantescas fachadas em forma de painéis publicitários? Arrisco um palpite: fisicamente, serão muito semelhantes como as que conhecemos na atualidade, com a área do pedestre apartada daquela destinada aos meios de transporte, qual seja a tecnologia incorporada aos dois universos. Porém, fico na torcida para que sejam mais cuidadas e, sob o ponto de vista social e ambiental, muito mais atrativas que as de hoje.

Em matéria publicada hoje no jornal Gazeta do Povo, de Curitiba/PR, algumas informações ali tratadas chamam a atenção. Entre elas de que Curitiba tem numa estimativa 1,7 mil moradores de rua e que sua grande maioria tem família estabelecida na região. Trás também um levantamento de como é a ocupação dos espaços públicos (a divisão entre rua e calçada, os espaços verdes, as moléculas de H2O e dos gases venenosos no ar).

Enfim, um tratado de que as ruas de hoje, seja em Curitiba ou em qualquer outro grande centro (e nem mencionamos as outras cidades), mereceriam uma atenção especial, levado ao fato de que uma parte significativa de suas populações circulam pelas ruas diariamente, quer em função das atividades profissionais, quer para resolver problemas pessoais. Grave mais ainda quando as pessoas circulam para fins de lazer.

E todos, juntos, se deparam com os problemas incomuns: segurança, violência, poluição, trânsito e a própria desestruturação das próprias ruas.

Matéria completa você lê AQUI.

curitiba2

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