Lages. Dia de festa.

EM 15 ago, 2016

Município do estado de Santa Catarina, na região sul do Brasil, , conforme estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de agosto de 2014, e faz parte da mesorregião (política) e região (geográfica) serrana do estado.

Município do estado de Santa Catarina, na região sul do Brasil, LAGES, possui 158.846 habitantes, conforme estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de agosto de 2014, e faz parte da mesorregião (política) e região (geográfica) serrana do estado.

Sua primeira denominação foi Campos de Lajes. Lages recebeu esse nome porque havia muita pedra laje (arenito) na região. A denominação religiosa de Lages foi Vila de Nossa Senhora dos Prazeres de Lajes. Esse nome homenageia a santa de devoção de Correia Pinto.[6] Em 1960, recebeu o nome de Lages. O atual nome é escrito com a letra g.

Em 1728, durante a abertura de uma picada denominada “Estrada dos Conventos” ou de “Araranguá”, eixo de ligação entre o litoral de Santa Catarina e a região de Lages, foi encontrado, por Francisco de Souza Faria, construtor da referida estrada, muito gado selvagem. Francisco de Souza Faria observou também uma grande quantidade de cruzes, levantadas provavelmente pelos padres jesuítas. Certamente fazia parte do rebanho que se encontrava na região dos Campos de Vacaria, no Rio Grande do Sul. O gado selvagem, que restou das criações dos jesuítas, também era visto nos extensos campos do limítrofe estado sul-brasileiro.

O ilustre tropeiro Cristóvão Pereira de Abreu, em 1732, viajava no mesmo caminho de Souza Faria, mudando a picada em diversos pontos. Esses fatos ocorreram nos primeiros tempos do século XVIII, quando os primeiros homens se estabeleceram no município, no entanto sem ter uma data precisa.

A certeza histórica é que, durante a chegada do bandeirante paulista (português vindo para o Brasil durante a infância), Antônio Correa Pinto, que fundou Lages, em 22 de novembro de 1766, existia nesses campos, de forma esparsa, fazendeiros, que vieram do Rio Grande do Sul. Aliás, na época, no estado do Rio Grande do Sul, defendia-se a ideia de que fosse o rio Canoas o limite com Santa Catarina e não o rio Pelotas.

D. Luiz Antonio de Souza, Morgado de Mateus, governador de São Paulo, determinou que Correia Pinto se encarregasse da fundação de Lages, objetivando por fim às pretensões espanholas, que desejavam aquela área e a expansão territorial da Capitania de São Paulo.

Correia Pinto, que se enriqueceu com a venda de muares levados pelos tropeiros entre o Rio Grande do Sul e as feiras de Sorocaba, já era conhecedor da região de Lages, quando recebeu instruções para a fundação de uma vila naquele local.

Lages, sob a proteção da padroeira Nossa Senhora dos Prazeres, começou no local Taipas, no qual havia uma igreja dos tropeiros. Logo foi abandonado aquele sítio, iniciando-se um núcleo de povoamento próximo ao rio Canoas, mas as águas das enchentes levaram tudo. E somente em 22 de maio de 1771 foi fundada Lages no atual lugar onde é atualmente encontrada, estando à frente o ilustre Correia Pinto.

Por uma série de razões, a começar pela falta de comunicações, a localidade demorou a se desenvolver. Diante dos incessantes ataques dos indígenas, Correia construiu uma represa no riacho, no meio da povoação, no qual as mulheres podiam lavar as roupas e, assim não ficariam divididas e afastadas de suas casas, fossem expostas aos ataques dos indígenas.

Em 1787-1790, o alferes Antonio José da Costa construiu uma rota de Desterro (atual Florianópolis) até Lages, que seria um dos motivos para que, no ano de 1820, Lages deixasse de ser controlada pela Capitania de São Paulo e fosse jurisdicionado ao governo com sede na ilha de Santa Catarina.

O município foi palco de uma grande quantidade de fatos históricos. Além dos já mencionados, foi participante ativo da Guerra dos Farrapos, chegando os lageanos (em sua quase totalidade partidária dos farroupilhas) a serem os autores da proclamação da República em sua terra. Foi teatro, também, de fatos sanguinários, no tempo da Guerra do Contestado.

Lages da atualidade, conhecida pelo apelido de “Princesa da Serra”, é o município de maior extensão territorial de Santa Catarina e é famosa pela criação de gado, por suas madeireiras e lavoura, sendo um dos mais importantes municípios de Santa Catarina pela sua participação econômica.

Criou-se o município em 9 de setembro de 1820, com área de 2.644 km², pertencente à região dos Campos de Lages.

O município localiza-se na Bacia do rio Canoas, cujos principais rios são: Pelotas, Canoas, Lava-Tudo, da Divisa, Vacas Gordas, Pelotinhas, dos Macacos, do Pessegueiro, Caveiras, Piurras, Dois Irmãos e Limitão. O principal curso de água urbano é o Rio Carahá.
Lages também caracteriza-se por ter altitude bem elevada, que varia de 850 a 1200 metros acima do nível do mar. O terreno do perímetro urbano de Lages é bastante acidentado, sendo que os bairros mais altos estão localizados na região denominada “Cidade Alta”, que permite uma vista panorâmica de 360º da cidade.

Altitude média: 884 m.
Altitude no Centro da cidade: 916 m.
Altitude máxima: 1 260 m. no Morro do Tributo

A vegetação predominante é a de campos e de Mata de araucária. No interior, pode-se observar a presença da coxilha, campo cheio de elevações baixas ou altas (menores que um cerro).
O clima é temperado subtropical, com temperatura média de 16 °C. Durante o inverno, o clima é frio, onde as temperaturas podem chegar a -4 °C e sensação térmica de -10 °C. Na região ocorrem fortes geadas e também queda de neve. Já no verão, o clima varia de agradável a quente, as temperaturas podem chegar a 30 °C, podendo haver secas.

 

 

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