As viúvas das quintas-feiras, de Claudia Piñeiro

Livro vencedor do Prêmio Clarín de Romance de 2005 faz dura crítica à elite sul-americana, alheia a mazelas sociais

“Um romance ágil (…), uma análise implacável de um microcosmos social em acelerado processo de decadência.” — José Saramago

Com estilo cinematográfico, Cláudia Piñeiro descreve, com precisão e ironia, uma classe obcecada por conforto e segurança. A história se passa no condomínio Altos de la Cascada, reservado a famílias abastadas de Buenos Aires, Argentina, e aparentemente imunes à crise econômica que abala o país.

No condomínio, donas de casa se preocupam em manter a piscina e o jardim impecáveis, enquanto os homens fecham grandes negócios entre partidas de tênis. Ali, um grupo seleto de conhecidos se reúne semanalmente, longe dos olhares dos filhos, das empregadas domésticas e das esposas, que, acostumadas à exclusão periódica, se autodenominam “as viúvas das quintas-feiras”.

Mas o cotidiano naquele que parece ser o mundo perfeito é quebrado por um acontecimento dramático: três corpos são encontrados no fundo de uma das luxuosas piscinas. As misteriosas mortes irão revelar o lado obscuro de uma sociedade em que nada é tão perfeito quanto parece.

As viúvas das quintas-feiras se tornou um fenômeno de vendas na Argentina, com 150 mil exemplares vendidos.

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