A época da solidariedade, fraternidade e encontro do Homem com seu semelhante
De 5 a 21 de Agosto, Rio de Janeiro sedia a 31ª edição dos Jogos Olímpicos, versão verão, na era Moderna.
É um evento global, de proporções imensuráveis, imprevisíveis mas que possui uma função única: integrar a humanidade para a convivência pacífica. Com isso, toda edição, desde as mais antigas, sempre foram recheadas de situações das mais diferentes e curiosas possíveis, normalmente envolvendo questões de ordem política, tanto dos países participantes quanto dos países sede, questões envolvendo equipes, atletas, orientações sexuais, raciais, religiosas; questões de cunho comercial como “pano de fundo”.
Controverso, mostra a capacidade de se organizar um evento do gênero, expõe as fraquezas de quem organiza, de quem participa. Nem começou os jogos do Rio, mas tem delegação questionando a estrutura montada associando-a à pobreza do terceiro mundo, enquanto esquecem que mesmo em Londres, lugar de primeiro mundo, questionamentos do mesmo tipo e ordem surgiram também antes e durante o evento em 2012. Prova que os Jogos Olímpicos são tão questionáveis e controversos que reforçam cada vez mais a proeza de Pierre de Coubertin, barão francês que reviveu a ideia dos jogos criando um plano e sendo o seu maior incentivador.
Se a Olimpíada do Rio deixará saldo negativo para a população brasileira, ou não, bem, a hora de protestar e interferir na sua realização ficou em 2007. Agora, nos resta torcer pelo mínimo de prejuízos possíveis. E mais, torcer pelas vitórias da nossa Bandeira e pelo amor sincronizado entre os povos.
Que sejam todos bem vindos ao Rio 2016.
Que comece o maior evento do planeta. Que o homem supere seu próprio espírito de solidariedade e fraternidade.
Viva a Olimpíada. Viva Rio 2016.
José L Baroni
Floripa/SC, 28.07.16
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