Querem matar nossas baleias

EM 12 set, 2018

Encontro Internacional em Floripa está discutindo o assunto

por JotaB, Floripa, 12/9/2018, 17h35m

A revisão de um pacote de regras que permite a caça de baleias foi discutida nesta quarta-feira (12) na reunião da Comissão Internacional das Baleias, em Florianópolis. Uma mudança em relação a essas normas é que a partir de agora elas serão revisadas a cada seis anos e não mais a cada dois, quando acontecem os encontros da Comissão Internacional.

Ainda há localidades no mundo em que consumir a carne desses animais é uma questão de sobrevivência, e por isso, a caçada é liberada, como na Groenlândia, Sibéria e Alaska.

O pacote de regras da caça para subsistência estabelece cotas para cada região. Por exemplo, o pequeno país de São Vicente, no Caribe, pode caçar até quatro por ano. Já a Groenlândia, cerca de 300.

Esses países têm mecanismos de controle por meio de seus ministérios do Meio Ambiente e Pesca e precisam enviar documentos para a comissão que comprovem que a cota está sendo respeitada.

Caça comercial e Santuário

A proposta considerada a mais polêmica, do Japão, é diferente: o país asiático quer liberar totalmente a caça comercial de baleias, ou seja, caçar para revender, o que está proibido pela Comissão desde 1986.

O Brasil é contrário ao projeto e propôs, na terça-feira (11), a criação de um santuário de 20 milhões de quilômetros para ampliar a proteção aos animais, mas a iniciativa não foi aprovada. Segundo Ministério do Meio Ambiente brasileiro, o país não vai desistir do projeto e vai continuar buscando aliados que defendam a proposta.

A proposta do Japão para a liberação da caça comercial das baleias deve ser apresentado oficialmente nesta quarta, até o final da tarde, mas a votação deve ficar para quinta-feira (13).

Fonte: G1 SC

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